"Tive uma ideia incrível para uma nova história e tenho certeza de que será um sucesso. Preciso escrever o mais rápido possível!" Este é um pensamento comum que ora ou outra aparece na cabeça de novos escritores. É a síndrome da ideia brilhante: acreditamos que nossa ideia é a melhor do mundo e que de tão boa arrebatará milhões de leitores em um passe de mágico.
Calma, as coisas não funcionam assim. Sabe qual o valor de uma ideia? Zero ou quase isso! Exatamente, a ideia que deu origem a Harry Potter, por exemplo, não valia absolutamente nada; pelo menos até que alguém ( no caso J.K Rowling) resolveu colocar a mão na massa.
Uma ideia não passa de um conceito abstrato com pouco ou nenhum valor no mundo real. Somente quando se começa a escrever é que ela ganha valor mensurável e passa a significar alguma coisa no mundo concreto e fático. Ideias vem e vão, e pode ter certeza que alguém em algum lugar teve a mesma ideia que você. A diferença esta na forma de como esta ideia é executada, ou seja, na forma de como a história é contada.
Até que a história esteja pronta, revisada e validada, uma ideia é apenas isso: uma ideia.