Depois de desenhar um personagem através de uma sinopse, o escritor deve torná-lo verdadeiramente seu.
Isto significa conhece-lo tão profundamente como conhece a si mesmo. Com efeito, para o leitor, o personagem é apenas a ponta de um iceberg muito profundo. Por baixo das águas, existe uma imensidão de mistérios e complexidades que são de conhecimento exclusivo do escritor.
- Além do desejo impedido pelo conflito-matriz, quais são as outras motivações de seu personagem?
- Quais são seus medos?
- Quem ele ama?
Conheça suas fraquezas. Primeiro as óbvias: jogos, mulheres, bebidas, drogas e toda mazela de pontos fracos que afligem o homem em sua condição de ser humano. Depois, aquelas de caráter mais sutil, que se traduzem em conflitos internos como orgulho, culpa, inveja, etc.
Jamais comece a escrever qualquer coisa sem a certeza de que conhece tão bem um personagem como se ele próprio fosse. Este domínio sobre as próprias criações é a linha que separa os universos fictícios incríveis dos ordinários.
Resumo da obra:
- Para o leitor, o personagem é apenas a ponta de um iceberg muito profundo.
- Conheça as fraquezas de seu personagem.
- Este domínio sobre as próprias criações é a linha que separa os universos fictícios incríveis dos ordinários.